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Fernanda Tardin <[log in to unmask]>
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Thu, 3 Jul 2008 17:17:50 -0700
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--- Em qui, 3/7/08, Maurício Vieira > escreveu:

De: Maurício Vieira <>
Assunto: [oquintopoder] Farcs, o outro lado da história
Para: [log in to unmask]
Data: Quinta-feira, 3 de Julho de 2008, 21:06







 
PARA QUEM NÃO CONHECE EXCELENTE SITE FEITO POR  EXILADOS COLOMBIANOS, O OUTRO LADO DA HISTÓRIA DE URIBE, TEM ATÉ UM LINK PARA BAIXAR UMA BIOGRAFIA NÃO AUTORIZADA DE URIBE....ABAIXO ALGUMAS NOTICIAS
 
http://www.anncol- brasil.blogspot. com/
 
 
 
 
Quinta-feira, 3 de Julho de 2008

Libertação e Desrespeito ao Direito Internacional Humanitário 




À luz das notícias em torno do grande acontecimento da libertação de 15 sequestrados prisioneiros das Farc, que incluem a ex-candidata presidencial, Ingrid Betancourt, levada a cabo por uma operação comando das Forças Armadas da Colômbia, com o apoio reconhecido do governo estadunidense, não é menos claro que a operação se realizou com um "engano" que vai contra os postulados do direito internacional humanitário, o direito da guerra, porque se fez uso, na operação de resgate, de um avião do exército da Colômbia pintado de branco e com a insígnia da Cruz Vermelha Internacional, um assunto de gravíssimas implicações, e sobre o qual fizeram-se silêncio, em meio à euforia, tanto Ingrid Betancourt, como outros prisioneiros militares entrevistados, e as autoridades militares colombianas e o próprio presidente Uribe, o embaixador William Brownfield, e o candidato republicano McCain, que foi avisado da operação um dia antes que esta
 ocorresse.

Tal acontecimento, que é uma violação do direito internacional humanitário, ao utilizar de uma organização internacional neutra em uma ação de guerra, a Cruz Vermelha Internacional, nos iguala com operações cumpridas na África e em Israel, e continua uma cadeia de ações ilegais cometidas pelo governo colombiano, utilizando meios que supostamente teriam fins altruístas. Esta operação que se define como "perfeita e impecável" não o é nem um pouco em matéria jurídica, porque consiste em uma grave violação. E esta une-se ao recente anúncio da Corte Institucional, no mesmo dia da libertação, que não revisará a decisão de exeqüibilidade, com um honroso salvamento do voto do Magistrado Araujo, feita sobre a mudança constitucional que permitiu a reeleição do presidente Álvaro Uribe, com um ato ilícito, perpetrado pela congressista Yidis Medina.

Trata-se, nem mais nem menos, da cumplicidade com tal ato delitioso de funcionários do executivo nacional, e do próprio presidente beneficiado com tal conduta criminal, que abriu a possibilidade de sua segunda presidência. Ao qual se une a prova da intervenção ilegal do clientelismo armado nas duas eleições presidenciais, tal como está documentado pelas investigações da fundação Arco Íris, e as contribuições feitas pela equipe, da qual fazem parte León Valencia, Claudia López, Mauricio Romero, e a jovem investigadora Laura Bonilla, que hoje encontra-se forçadamente fora da Colômbia, morando em Madrid.
Por conta disso, é fundamental hoje participar na mobilização de apoio à Corte Suprema de Justiça, o qual deve se unir às exigências de renúncia do presidente por haver sido reeleito utilizando uma fórmula ilegal e inconstitucional para fazê-lo. Ao anterior deve-se unir uma demanda cidadã pelo respeito ao direito interno e ao direito internacional humanitário, que foi desconhecido flagrantemente para obter a libertação dos seqüestrados sobre o qual a euforia do instante guarda silêncio cúmplice.




às 18:23    Links para esta postagem 



Fingindo operação militar das FARC, governo resgata Ingrid Betancourt 







O governo colombiano anunciou há poucas horas a libertação, por parte do Exército oficial, de Ingrid Betancourt, os três mercenários estadunidenses e 11 militares capturados em combate pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia FARC-EP.





A notícia ocupou os principais espaços dos meios informativos do mundo e causou múltiplas manifestações de apoio e solidariedade às famílias dos detidos pelas FARC-EP.



O Ministro de Defesa, em discurso televisionado, apresentou alguns detalhes da operação, que esteve inspirada, segundo a Revista Semana, na ação efetuada pelas FARC-EP há 5 anos, quando foram capturados os deputados do Valle, assassinados ao que parece por mercenários a serviço do Estado, em uma tentativa de resgate à sangue e fogo.



Ainda se desconhece a versão da insurgência e o estado e paradeiro dos guerrilheiros capturados; espera-se a reação de centenas de presos políticos nas prisões colombianas que viam na troca de prisioneiros a possibilidade de reaver sua liberdade e como o primeiro passo rumo a um processo de negociação política dialogada ao conflito social e armado cujas causas, conforme a insurgência assinala constantemente, continuam vigentes.




às 18:09    Links para esta postagem 


Sexta-feira, 27 de Junho de 2008

"... O fim das FARC..." 




Rios de tinta, resmas de papel, milhões de bits, milhares de palavras, foram gastas, impressas, gravadas e lançadas ao ar, através dos diferentes meios de informação, por conta das recentes mortes, em circunstâncias e com poucos dias de diferença, dos camaradas Manuel, Raúl e Iván, os três, membros do Secretariado do Estado Maior Central das FARC-EP.

O denominador comum da imensa maioria –para não dizer a totalidade- de tudo que foi dito e escrito pode-se resumir em uma frase que já parece senso comum: "...o fim das FARC..." e os importantes analistas se apóiam, para apontar os argumentos, em todo tipo de racionamentos: Que as FARC estão desmanteladas, que com a morte de Marulanda desaparece o mito fundacional (?), que a nomeação do novo Comandante em Chefe desatou uma luta interna, se seria Cano, se seria Jojoy; que as deserções, que chega uma geração de comunistas ortodoxos, seguida por uma de narcos puros; que perderam o apoio de Chávez, por conta da marcha do 4fev., por conta da do 6mar.; que porque agora os guerrilheiros vestem moleton e não se camuflam; que porque perderam o controle territorial, que porque há muito perderam o norte ideológico, que porque é inverno, que porque é verão; que porque patatí, patatá...
Ignorantes!

Ou melhor, ignorantes uns poucos, oportunista e mal intencionados os demais.

A verdade é que alguém que possui um pouco de cultura política e tenha mínimos conhecimentos acerca da história recente do nosso país, não se atreveria a dizer besteiras como essas, a menos que tenha, como está claro, algum interesse ideológico, político ou econômico. Que existem muitos; mercenários ideológicos dedicados à tarefa de desinformar em troca de uns quantos milhões mensais.

Se nos ocupássemos –como exercício de aquecimento mental- em comparar os argumentos dos desinformadores de profissão, com os apresentados, por exemplo, em seguida à morte do camarada Jacobo, em agosto de 1990; ou meses mais tarde, quando teve o ataque à Casa Verde, acampamento sede do Secretariado, ordenado pelo então presidente, Cesar Gaviria, veremos que são os mesmos argumentos, com os quais prognosticaram nosso desaparecimento, mas além disso; coisa curiosa, são os mesmos personagens e os mesmos meios de desinformação. Por acaso não foi um tal Rafael Pardo, então Ministro da Defesa, quem diagnosticou nosso desaparecimento em 18 meses? Se esqueceram, por acaso, de todos aqueles que nos chamaram de dinossauros, para convidar-nos seguidamente a abandonar nossos princípios e ideais, diante do fracasso do modelo socialista europeu? E assim, poderíamos nos extender ao longo de todos esses 44 anos de confrontação, citando exemplos
 concretos; mas para bom entendedor, meia palavra basta.

Para vossa desgraça, senhores agoreiros de então e de agora, para vossa desgraça, senhores desinformadores de sempre, sempiternos servos do regime, para vosso desdém, devemos dizê-los: mais uma vez, vocês erraram.

Mais uma vez, estão equivocados, para a sorte do povo colombiano. Para a sorte do povo colombiano, aqui tem FARC, e muito.

Nem derrotadas, nem desmoralizadas, nem desmanteladas. Uma organização político-militar como as FARC, produto histórico do grave conflito social e armado que afeta nosso país; uma organização político militar fundamentada ideologicamente em uma teoria científica, como é o marxismo-leninismo, inspiradas no projeto político do Libertador – hoje novamente a galope pelos Andes sulamericanos, convocando a unidade de seus filhos-; uma organização político-militar, com uma proposta política para a formação de um governo patriótico, pluralista e democrático, que se ponha à frente da solução dos problemas mais urgentes que demanda o atual momento histórico que a Colômbia vive, começando pela solução política do conflito; uma organização político-militar forjada nos campos da guerra de guerrilhas mais longa e prolongada que jamais teve que enfrentar povo algum, para conquistar sua independência; uma organização político-militar
 com uma raiz popular tão profunda como as FARC-EP, não será derrotada, por uma razão muito simples: As causas econômicas, políticas e sociais que a deram origem, e a nutrem, não foram resolvidas, pelo contrário, cada vez foram se agravando mais, como conseqüência do caráter violento e a leviandade da oligarquia colombiana. Se não acreditam, analizem o que aconteceu nessas quatro décadas com a propriedade da terra. Para mencionar apenas um elemento.

Senhores, oráculos do regime, talvez, em algo estejamos de acordo. Aqui, algo cheira mal, também chega a nós o fedor de um corpo em decomposição, algo que apodrece e ameaça desaparecer. Quem sabe seja o regime virulento, o regime de terror e morte instaurado pela oligarquia pro imperialista e mafiosa que vocês encarnam e defendem?


http://www.frentean .co.nu/ 
  
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